Atlas de áreas importantes para aves marinhas inclui 18 regiões portuguesas

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O Atlas online abrange 3000 áreas marinhas prioritárias identificadas para 350 espécies Enric Vives-Rubio

A Sociedade para o Estudo das Aves (SPEA) disse que, para Portugal, foi realizada uma actualização relativamente à anterior lista, datada de 2008, tendo sido acrescentada uma área nos Açores, importante para as migrações da ameaçada freira-do-bugio.

Do total de áreas listadas para Portugal, somente uma, nas Berlengas, está protegida legalmente, o que representa “um grave atraso do Governo português nesta matéria”, segundo a SPEA.

“As aves marinhas são o grupo de aves mais ameaçado de extinção em todo o mundo, e pouco se sabia das áreas mais importantes para a sua conservação em pleno oceano”, relevantes porque muitas espécies viajam milhares de quilómetros em águas internacionais e vão para terra, em época de reprodução, explica a SPEA.

No decorrer da 11.ª Conferência da ONU sobre biodiversidade, em Hyderabad, na Índia, realizada na semana passada, a BirdLife International lançou o primeiro inventário global de áreas importantes para aves marinhas. Este inventário é considerado “uma valiosa contribuição” para alcançar o objectivo de proteger 10% das áreas marinhas e costeiras até 2020.

O Atlas online abrange 3000 áreas marinhas prioritárias identificadas para 350 espécies de aves em 150 países, e resulta de seis anos de trabalho de vários especialistas.

O documento fornece informações a públicos tão diversos como ambientalistas, decisores políticos, sectores de planeamento energético, parques eólicos, exploração de gás ou de petróleo, gestores das pescas e da poluição marinha e seguros.

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A Sociedade para o Estudo das Aves (SPEA) disse que, para Portugal, foi realizada uma actualização relativamente à anterior lista, datada de 2008, tendo sido acrescentada uma área nos Açores, importante para as migrações da ameaçada freira-do-bugio.

Do total de áreas listadas para Portugal, somente uma, nas Berlengas, está protegida legalmente, o que representa “um grave atraso do Governo português nesta matéria”, segundo a SPEA.

“As aves marinhas são o grupo de aves mais ameaçado de extinção em todo o mundo, e pouco se sabia das áreas mais importantes para a sua conservação em pleno oceano”, relevantes porque muitas espécies viajam milhares de quilómetros em águas internacionais e vão para terra, em época de reprodução, explica a SPEA.

No decorrer da 11.ª Conferência da ONU sobre biodiversidade, em Hyderabad, na Índia, realizada na semana passada, a BirdLife International lançou o primeiro inventário global de áreas importantes para aves marinhas. Este inventário é considerado “uma valiosa contribuição” para alcançar o objectivo de proteger 10% das áreas marinhas e costeiras até 2020.

O Atlas online abrange 3000 áreas marinhas prioritárias identificadas para 350 espécies de aves em 150 países, e resulta de seis anos de trabalho de vários especialistas.

O documento fornece informações a públicos tão diversos como ambientalistas, decisores políticos, sectores de planeamento energético, parques eólicos, exploração de gás ou de petróleo, gestores das pescas e da poluição marinha e seguros.