Easyjet reforça operação em Portugal com terceiro avião e mais 25 trabalhadores
Em conferência de imprensa, Javier Gandara adiantou que a operação em Lisboa contou inicialmente com 75 colaboradores directos e, face aos resultados obtidos, será necessário reforçar o quadro de pessoal com a contratação de mais 25 colaboradores.
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Em conferência de imprensa, Javier Gandara adiantou que a operação em Lisboa contou inicialmente com 75 colaboradores directos e, face aos resultados obtidos, será necessário reforçar o quadro de pessoal com a contratação de mais 25 colaboradores.
O responsável da Easyjet afirmou que “a performance da base tem sido bastante positiva com mais de um milhão de passageiros transportados nos primeiros seis meses” do ano, adiantando que a expectativa é chegar ao final de 2012 com dois milhões de passageiros transportados.
No final de Março, a companhia aérea britânica passará a ter duas novas rotas a partir do Aeroporto de Lisboa: Bilbau e Valência com uma frequência de quatro e três voos semanais, respectivamente.
Javier Gandara disse que a Easyjet está satisfeita com a operação no terminal 2 do Aeroporto de Lisboa, mas, ainda assim, a companhia continua a ter como objectivo “chegar e sair do mesmo terminal”.
“Os nossos clientes dizem que estão satisfeitos tanto com as partidas do terminal 2 como com as chegadas ao terminal 1. De momento, a curto prazo, não vai mudar, mas a longo prazo a nossa expectativa é concentrar partida e chegada ao terminal 2”, declarou.
A Easyjet opera actualmente nos aeroportos de Lisboa, Porto, Faro e Funchal, fazendo ligação a oito países e mais de 25 aeroportos na Europa.
No curto prazo, pretende voar também para os Açores, aguardando a formação do novo Governo Regional para propor a liberalização do mercado, à semelhança do que aconteceu na Madeira.
Easyjet aposta nas viagens de negóciosJavier Gandara afirmou também na conferência de imprensa que as grandes empresas portuguesas estão a escolher cada vez mais as companhias de baixo custo para as viagens de negócios.
“Estamos a ter muita recetividade por parte das empresas que querem reduzir os seus custos de viagem”, afirmou Javier Gandara, à margem da conferência de imprensa em Lisboa, realçando que a companhia de baixo custo tem vindo a reforçar quota no mercado ‘business’ que já vale 13,5%.
O responsável da Easyjet adiantou que “havia a ideia de que as companhias low cost não eram compatíveis com as viagens de executivos, mas está a desaparecer totalmente”.
Neste contexto, adiantou, “grandes empresas portuguesas” têm celebrado acordos com a Easyjet, cujos nomes, disse, não poder revelar.
O segmento de negócios é uma das apostas estratégicas da Easyjet, que para reforçar a quota neste mercado tem vindo a celebrar acordo com as agências de viagens e, ao mesmo tempo, com “grandes empresas”.
A possibilidade de marcação de lugares é uma das novidades da companhia britânica a partir de novembro, dando seguimento à sugestão dos passageiros, que apontavam o sistema de embarque como “motivo de stress”.
A Easyjet vai incluir esta possibilidade num “pacote” específico para o mercado ‘business’.
Notícia actualizada às 13:31