Protestos: farmácias querem pagamentos alargados a 90 dias como “medida de emergência”
O alargamento do prazo do “relacionamento entre a indústria farmacêutica, os grossistas e as farmácias” iria possibilitar a “libertação de fundos para a reposição de stocks”, justificou o responsável na manifestação dos profissionais de farmácia, em Lisboa.
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O alargamento do prazo do “relacionamento entre a indústria farmacêutica, os grossistas e as farmácias” iria possibilitar a “libertação de fundos para a reposição de stocks”, justificou o responsável na manifestação dos profissionais de farmácia, em Lisboa.
A “medida de emergência” pode servir para “evitar o colapso do sector e dar algum oxigénio”, garantiu João Cordeiro, sublinhando que o prazo de 90 dias pode vigorar apenas até o “Governo tomar decisões”.
Entre outras soluções, o dirigente da ANF indicou através do aumento da quota dos medicamentos genéricos se pode poupar “10 milhões de euros por mês”.
Várias organizações ligadas à farmácias estiveram em reunião magna no Campo Pequeno e deslocaram-se para o Ministério da Saúde, para entregar uma petição que, neste momento, já tem mais de 100 mil assinaturas.
A petição, lançada no final de setembro, ao mesmo tempo que as farmácias entravam “em luto”, pede uma alteração da política do medicamento, de forma a evitar o encerramento estimado de 600 farmácias.
No texto, os signatários pedem ao Governo que tome as medidas adequadas para que os portugueses tenham um acesso de qualidade aos medicamentos, e para que as farmácias disponham de condições necessárias a um normal funcionamento.