Ele procura alguém que pague um filme de Woody Allen em Lisboa

Bruno Reis, admirador do trabalho de Woody Allen, criou uma página no Facebook para apelar a um financiamento num filme do realizador em Lisboa

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Bruno Reis, de 30 anos, tinha um projecto antigo que decidiu agora concretizar: lançou a 24 de Setembro, no Facebook, a página “Woody Allen, queremos ver-te a filmar em Lisboa”, que já atingiu mais de 4000 gostos em menos de três semanas, com o objectivo de trazer a Portugal o realizador de "Manhattan".

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Bruno Reis, de 30 anos, tinha um projecto antigo que decidiu agora concretizar: lançou a 24 de Setembro, no Facebook, a página “Woody Allen, queremos ver-te a filmar em Lisboa”, que já atingiu mais de 4000 gostos em menos de três semanas, com o objectivo de trazer a Portugal o realizador de "Manhattan".

“Desde o "Vicky Cristina Barcelona" que me passou pela cabeça tal ideia. E, quando a seguir ele filmou em Paris, percebi que o Woody Allen poderia estar disposto a continuar o seu "tour" pela Europa”, relata. 

Apesar de admitir que Portugal atravessa um clima de crise, com os cortes na Cultura, o principal objectivo de Bruno é obter a colaboração de entidades que possam patrocinar esta ideia.

“Um apoio financeiro do Estado é opção a não considerar, mas vi nisso uma oportunidade para captar apoio financeiro de alguma entidade privada que queira investir em si além fronteiras e que, indiretamente, contribua para a economia nacional, nomeadamente no turismo” afirma.

Os utilizadores desta página sugerem no mural actrizes, portuguesas ou não, e lugares em Lisboa que possam ser cenário de filmagem, como a Madragoa, o elevador de Santa Justa e a Mouraria.

Recentemente, Bruno contactou a agente de Woody Allen e obteve com a resposta que a irmã do realizador, que é a produtora dos seus filmes, iria entrar em contacto com ele. “O objectivo do contacto é perceber que tipo de financiamento é aceitável para uma produção destas, partindo do princípio de que alguma marca queira fazê-lo, e em que moldes, visto a publicidade no cinema ser uma coisa que deve ser muito bem gerida, sem querer comprometer a visão artística do autor”, declara.