Oito golos e um empate em Braga
O empate ficou a dever-se à estonteante eficácia de uma parte, sobre o desperdício da outra. Uma igualdade também conseguida pela exibição de um punhado de jogadores. Ivanildo foi um dos responsáveis pela tempestade. Babanco, então, realizou um jogo perfeito. Abdi e Bracalli, bem como a ineficácia ofensiva e defensiva dos bracarenses fizeram o resto.
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O empate ficou a dever-se à estonteante eficácia de uma parte, sobre o desperdício da outra. Uma igualdade também conseguida pela exibição de um punhado de jogadores. Ivanildo foi um dos responsáveis pela tempestade. Babanco, então, realizou um jogo perfeito. Abdi e Bracalli, bem como a ineficácia ofensiva e defensiva dos bracarenses fizeram o resto.
Os dois golos de Ivanildo, em 10’, foram o rastilho que quase levaram à derrocada de uma equipa com ambições. Peseiro nem queria acreditar naquilo que via: os seus avançados desperdiçaram oportunidades; Leandro Salino constantemente superado por Babanco, que conseguiu dois cruzamentos para outros tantos golos.
Foi precisamente pelo flanco esquerdo que nasceu o primeiro golo, com o cabo-verdiano a cruzar e Abdi a antecipar-se a Douglão e a fazer o golo. A festa não durou muito. Hélder Barbosa, aos 8’, com um tremendo remate fez o empate, após passe para o centro da área. A seguir Rúben Micael, falhou uma oportunidade clara e Éder não fez melhor.
O Sp. Braga tentou tudo e esqueceu-se de um adversário que se sente à vontade sempre que tem espaço para sair em contra-ataque. Atitudes que se pagam caro. E, aos 25’, Ivanildo arrancou com a bola e do meio da rua encheu o pé, com a bola a bater em Douglão e a trair Beto. A loucura continuou, aos 34’, com Babanco mais uma vez a conseguir o cruzamento e Ivanildo a antecipar-se a um adversário e a fazer o golo. Um pesadelo atenuado, aos 48’, com um cabeceamento de Douglão, após livre de Hugo Viana.
Esperava-se que o Olhanense acusasse o golo e que o Sp. Braga finalmente apresentasse novamente o seu futebol apoiado. Não aconteceu uma coisa, nem outra. Repetiu-se foi, aos 55’, mais uma boa jogada de Babanco, Abdi rematou para defesa de Beto, mas de encontro a Rúben Amorim que fez autogolo. Logo a seguir Maurício podia ter transformado o resultado num verdadeiro escandalo, mas o cabeceamento foi devolvido pela barra.
A parte final foi de total pressing do Sp. Braga. Mossoró, aos 80’, rematou ao poste. E um minuto depois, uma bonita jogada do brasileiro a tirar o cruzamento, com Éder a aparecer junto à linha de golo a marcar.Animaram-se as bancadas. Peseiro apostou tudo para chegar, pelo menos, ao empate, mas a equipa andou quase até ao final a bater com a cabeça na parede. Com Bracalli a defender tudo o que havia para defender. Só não segurou o desviu de Douglão já nos descontos. Um toque que minimizou os estragos.