Facebook promove posts individuais por sete dólares

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Rede social testa serviço com um universo limitado de utilizadores Foto: Ted Aljibe/AFP

O Facebook procura dinheiro porque a descida na cotação das acções na bolsa não permitem veleidades. E a solução, por agora, para transformar a interacção social em verbas. A ideia é cobrar a quem precisa de garantir que o quem a dizer ou a mostrar não se perca no fluxo imparável das coisas que vão parar às timelines desta rede social.

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O Facebook procura dinheiro porque a descida na cotação das acções na bolsa não permitem veleidades. E a solução, por agora, para transformar a interacção social em verbas. A ideia é cobrar a quem precisa de garantir que o quem a dizer ou a mostrar não se perca no fluxo imparável das coisas que vão parar às timelines desta rede social.

Um dos responsáveis da empresa, Abhishek Doshi, publicou um texto na quarta-feira em que explica o funcionamento deste serviço, que se destina a todos os utilizadores individuais que tenham no máximo 5000 amigos e/ou subscritores. O serviço de promoção de posts "começou a ser testado na Nova Zelândia em Maio e foi sendo alargado gradualmente a mais pessoas em 20 países. Agora esá disponível para os utilizadores dos Estados Unidos", explica Doshi. Mas não para todos os 166 milhões de utilizadores norte-americanos.

De acordo com a CNN, a empresa não revela quantas pessoas estarão abrangidas pelo serviço, limitando-se a dizer que é um "número limitado" de utilizadores.

"Quando se promove um post – seja uma fotografia do casamento, um produto que se quer vender ou uma informação – esse item partilhado fica destacado no topo do mural dos amigos de quem promove esse artigo". No fundo, não é muito diferente do serviço já disponível para marcas e empresas que pretendem promover produtos e serviços, só que, para os utilizadores individuais, os posts promocionados surgem no próprio mural dos amigos e não nas zonas laterais, menos visíveis.