Governador do Banco de Portugal defende limite para peso dos impostos

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Carlos Costa, governador do Banco de Portugal Jorge Miguel Gonçalves/ NFacto

“O dever de uma comunidade é saber o que é que considera aceitável em termos de esforço tributário. O que é que, em termos sustentáveis, consideram aceitável. Isto é uma questão que varia de sociedade para sociedade”, disse na abertura do Fórum de Bolsa 2012, organizado pela NYSE Euronext no Palácio da Bolsa, no Porto “Há sociedades onde um esforço de tributário de 50% é perfeitamente aceitável, porque faz parte dos valores; há sociedades onde não é.”

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“O dever de uma comunidade é saber o que é que considera aceitável em termos de esforço tributário. O que é que, em termos sustentáveis, consideram aceitável. Isto é uma questão que varia de sociedade para sociedade”, disse na abertura do Fórum de Bolsa 2012, organizado pela NYSE Euronext no Palácio da Bolsa, no Porto “Há sociedades onde um esforço de tributário de 50% é perfeitamente aceitável, porque faz parte dos valores; há sociedades onde não é.”

Na sequência da resposta a essa questão, defendeu Carlos Costa, deve ser perguntado o que é que se pretende fazer com esse esforço tributário: “Qual é a ordem de prioridades? O que é que a sociedade valoriza mais? E só depois é que podemos começar a discutir as políticas sectoriais.”

O governador do Banco de Portugal defendeu também que é preciso acabar com a ilusão de que a torneira do financiamento público pode continuar aberta sem limites.