Ordem dos Médicos: corte em tratamentos para cancro é “inaceitável”
, divulgado esta quinta-feira, os tratamentos a oferecer aos doentes devem ser ponderados em função dos custos e dos anos de vida que garantem. Para José Manuel Silva, que falava em declarações à TSF, a questão ética que envolve estas medidas foi colocada em causa. “Não há racionamento ético e onde está a fronteira ética? Quem é que decide?”, questionou o bastonário, admitindo a “perplexidade absoluta” sobre o documento.
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, divulgado esta quinta-feira, os tratamentos a oferecer aos doentes devem ser ponderados em função dos custos e dos anos de vida que garantem. Para José Manuel Silva, que falava em declarações à TSF, a questão ética que envolve estas medidas foi colocada em causa. “Não há racionamento ético e onde está a fronteira ética? Quem é que decide?”, questionou o bastonário, admitindo a “perplexidade absoluta” sobre o documento.
“A Ordem dos Médicos, que não foi consultada para este parecer, considera-o perigoso, desumano e inaceitável. O racionamento nunca é ético, sobretudo quando depende de opções que põem em causa o financiamento do SNS [serviço Nacional de Saúde] para continuar, por exemplo, parcerias público-privadas rodoviárias ou lucros milionários”, defendeu.