Para Roma, com Amor

Há uma frase dita por Alec Baldwin em Para Roma, com Amor que resume as fraquezas e forças do novo filme de Woody Allen: “a idade não é sabedoria, a idade é cansaço”. E este é um filme cansado, preguiçoso, espécie de homenagem aos filmes em episódios e à alta comédia italianos dos anos 1960 onde o nova-iorquino se limita a cumprir as “figuras obrigatórias” do turismo romano, sem nada adiantar quer à capital italiana quer ao seu cinema. É tanto mais triste quanto se percebe haver aqui um projecto subterrâneo - o abismo entre a fantasia e a realidade, à medida do que já se sentia por exemplo em Meia-Noite em Paris (2011) - mas que Allen já não tem energia (nem paciência) para levar até ao fim. Ainda há algumas boas piadas (era o mínimo) mas percebe-se à distância estar aqui um cineasta a cumprir calendário.

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Há uma frase dita por Alec Baldwin em Para Roma, com Amor que resume as fraquezas e forças do novo filme de Woody Allen: “a idade não é sabedoria, a idade é cansaço”. E este é um filme cansado, preguiçoso, espécie de homenagem aos filmes em episódios e à alta comédia italianos dos anos 1960 onde o nova-iorquino se limita a cumprir as “figuras obrigatórias” do turismo romano, sem nada adiantar quer à capital italiana quer ao seu cinema. É tanto mais triste quanto se percebe haver aqui um projecto subterrâneo - o abismo entre a fantasia e a realidade, à medida do que já se sentia por exemplo em Meia-Noite em Paris (2011) - mas que Allen já não tem energia (nem paciência) para levar até ao fim. Ainda há algumas boas piadas (era o mínimo) mas percebe-se à distância estar aqui um cineasta a cumprir calendário.