PSD convida CDS a renovar apoio ao acordo de coligação

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Pedro Passos Coelho DR

Esta foi a decisão da comissão política nacional do PSD, segundo um comunicado divulgado esta noite, mais de três horas após o início da reunião. Esse encontro deverá ter lugar "com a maior brevidade possível".

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Esta foi a decisão da comissão política nacional do PSD, segundo um comunicado divulgado esta noite, mais de três horas após o início da reunião. Esse encontro deverá ter lugar "com a maior brevidade possível".

No comunicado, o PSD assume que existiram "divergências" no passado fim-de-semana com o CDS e sublinha ser “importante evitar a deterioração da relação entre os partidos e proteger o país de qualquer crise política”. “Portugal precisa, para vencer a crise, de ter uma coligação forte e comprometida com a governação e precisa também de um Governo coeso e empenhado”, lê-se no comunicado.

A comissão política do PSD considerou ser importante “ clarificar a relação entre os partidos da coligação, afectada por aquelas decisões de órgãos internos do CDS, de modo a assegurar a estabilidade política”.

No último dos cinco pontos do comunicado, o PSD mostra-se preocupado com a “deriva de radicalismo assumida pelo PS” sobre o Orçamento do Estado.

O acordo de coligação entre o PSD e o CDS foi assinado a 16 de Junho de 2011 e estabelece as linhas de cooperação e objectivos do entendimento entre os dois partidos para formar um Governo.

À entrada da reunião, a decorrer na sede do PSD, poucas ou quase nenhumas palavras foram ditas. Apenas Paulo Rangel, eurodeputado e que nessa qualidade tem representação na comissão política, disse confiar “no sentido de responsabilidade do PSD”.

Os elementos mais próximos de Passos Coelho e o próprio primeiro-ministro entraram mais cedo, ainda sem a presença da maioria dos repórteres. Os jornalistas aguardaram à porta da sede onde também eram visíveis agentes da polícia.