Cavaco, sem surpresas a inventar um sentido de estado

Faz sentido ouvir toda a gente implicada no desastre ou na solução do problema governamental exceto Portas? (Podia ser em Belém, a ideia do Conselho de Estado foi do PR)

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Daniel Rocha

Já não vale a pena recordar o historial de um PR que põe a sua agenda pessoal acima do interesse de Portugal.

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Já não vale a pena recordar o historial de um PR que põe a sua agenda pessoal acima do interesse de Portugal.

Podemos ir somando as suas pegadas nesta impressionante caminhada politica rumo a um espelho.

Cavaco olha para uma crise de Governo muito, muito grave e aceita, claro, falar com Seguro. 

Mais resolve convocar o Conselho de Estado, Órgão a que pertence, naturalmente, Passos, pois é PM, mas, perante a crise instalada dentro do Governo e em cada porta de cada casa, tenha ela o nome que tiver, Cavaco, "institucionalista", "imparcial", chama à reunião V. Gaspar.

É certo que Portas não faz parte do Conselho de Estado - Cavaco pode nomear cinco membros, mas não lhe ocorreu nomear o líder do Partido coligado com o seu -, mas por que raio não quer o Presidente ouvir Portas?

Faz sentido ouvir toda a gente implicada no desastre ou na solução do problema governamental exceto Portas? (Podia ser em Belém, a ideia do Conselho de Estado foi do PR).

Num mundo normal, não.

Num mundo onde rivalidades antigas e agudas enterram ainda mais qualquer hipótese de um PR "primus inter pares" faz. 

O sentido de Cavaco é Cavaco.