Rússia pode bloquear YouTube por causa de filme anti-islão
"Isto pode parecer uma piada, mas por causa deste vídeo os serviços do YouTube podem ser completamente bloqueados em todo o território da Rússia", escreveu o ministro na sua página do Twitter.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
"Isto pode parecer uma piada, mas por causa deste vídeo os serviços do YouTube podem ser completamente bloqueados em todo o território da Rússia", escreveu o ministro na sua página do Twitter.
Segundo Nikiforov, o bloqueio pode acontecer no início de Novembro, pouco tempo depois da entrada em vigor, no dia 1 do mesmo mês, de uma nova lei sobre a Internet.
Esta lei visa proteger as crianças de conteúdos perigosos, como a pornografia infantil ou de sites que promovam o uso de drogas.
A declaração de Nikiforov surge um dia depois de o Procurador-Geral russo ter dito que pretendia que o polémico filme fosse banido na Rússia.
Na segunda-feira à noite, já tinha deixado de ser possível aceder ao YouTube no Bangladesh. O bloqueio serviu para “prevenir a violência e a desordem social” provocada pelo vídeo que ridiculariza Maomé, disse o presidente interino do organismo regulador das telecomunicações do país, Giashuddin Ahmed.
A Google, que controla o site de partilha de vídeos, bloqueou o acesso ao filme no Egipto, na Índia, na Indonésia e na Líbia, mas não respondeu ao apelo do Bangladesh para retirar o vídeo do YouTube.
O primeiro-ministro paquistanês, Raja Pervez Ashraf, ordenou, também na segunda-feira, a suspensão do YouTube no país para que o vídeo anti-islão não pudesse ser visto.