Nova circulação do trânsito no Marquês de Pombal e Avenida da Liberdade
A câmara municipal decidiu alterar o trânsito para tentar reduzir carros e emissões poluentes naquela zona da cidade.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
A câmara municipal decidiu alterar o trânsito para tentar reduzir carros e emissões poluentes naquela zona da cidade.
Hoje, o Marquês vai acordar com duas rotundas – uma interna e uma externa – e a Avenida da Liberdade com apenas uma faixa central para veículos particulares e outra para o transporte colectivo.
A rotunda interior do Marquês de Pombal corresponde à já existente e dará acesso à rua Joaquim António de Aguiar, à Avenida Fontes Pereira de Melo e à Avenida da Liberdade.
A rotunda exterior será usada também pelos transportes públicos e permitirá o acesso à Rua Braancamp e à Avenida Duque de Loulé.
Quanto à Avenida da Liberdade, além da redução das faixas centrais, as faixas laterais deixam de ser de atravessamento e passam a ser faixas para trânsito local.
Os automobilistas têm de ter em atenção que, nas laterais, o sentido do trânsito é alterado: quando se desce a avenida, o trânsito na faixa lateral será para subir e quando se sobe, o trânsito na lateral será a descer.
Nas faixas laterais, a velocidade máxima permitida vai ser de 30 quilómetros/hora (km/hora).
Já nas faixas centrais, será permitido circular a uma velocidade máxima 50 km/hora e, para garantir que ninguém exceda, serão colocados semáforos limitadores de velocidade ao longo da via.
Além destas alterações, a câmara decidiu que será possível descer a Rua Braancamp, o que já não acontecia há vários anos, e que também se vai subir a rua Barata Salgueiro.
Todas estas alterações serão feitas a título experimental e vão decorrer até final de Dezembro. Depois disso, a câmara de Lisboa vai decidir se se tornam definitivas ou não.