Um morto em protesto contra filme anti-islão no Líbano
O filme, produzido nos Estados Unidos e cujo trailer foi publicado no Youtube, desencadeou manifestações em diferentes países. Os protestos que começaram na terça-feira à noite no Egipto e na Líbia espalharam-se entretanto ao Iémen, Sudão, Paquistão, Afeganistão, Marrocos e Líbano. No Iémen, quatro manifestantes perderam a vida na quinta-feira. E já na sexta-feira as embaixadas alemã e britânica da capital sudanesa foram alvo de ataques e um incêndio foi ateado junto à representação de Berlim.
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O filme, produzido nos Estados Unidos e cujo trailer foi publicado no Youtube, desencadeou manifestações em diferentes países. Os protestos que começaram na terça-feira à noite no Egipto e na Líbia espalharam-se entretanto ao Iémen, Sudão, Paquistão, Afeganistão, Marrocos e Líbano. No Iémen, quatro manifestantes perderam a vida na quinta-feira. E já na sexta-feira as embaixadas alemã e britânica da capital sudanesa foram alvo de ataques e um incêndio foi ateado junto à representação de Berlim.
No Líbano, segundo descreve a AFP, não foram mais de 300 os manifestantes que saíram das orações de sexta-feira e se puseram a caminho do restaurante KFC da cidade de Tripoli, no Norte do país.
“Queremos um estado islâmico, não um estado de cruzados” ou “A América é o inimigo de Deus”, gritaram. No dia em que o Papa aterrou no Líbano para uma visita de três dias também houve slogans dedicados ao chefe de Igreja Católica: “Oh muçulmanos, digam-no alto, nós não queremos o Papa”.
A Reuters diz que mais pessoas se juntaram aos confrontos, que fizeram ainda 12 feridos entre a polícia e dois entre os manifestantes.