Manifestantes arrancam bandeira da embaixada dos EUA no Cairo

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Os manifestantes subiram ao muro que rodeia o complexo da embaixada Mohamed Abd El Ghany/Reuters

Perto de 3000 pessoas, muitos radicais salafistas mas também jovens membros de claques de futebol, juntaram-se para protestar contra um filme que dizem insultar Maomé. O filme, produzido por cristãos coptas egípcios que vivem nos EUA, já foi condenado pela Liga Árabe, que considerou conter “insultos contra o Profeta”.

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Perto de 3000 pessoas, muitos radicais salafistas mas também jovens membros de claques de futebol, juntaram-se para protestar contra um filme que dizem insultar Maomé. O filme, produzido por cristãos coptas egípcios que vivem nos EUA, já foi condenado pela Liga Árabe, que considerou conter “insultos contra o Profeta”.

As autoridades conseguiram convencer os manifestantes a afastarem-se do recinto da embaixada e a polícia antimotim colocou-se junto ao muro. Ao cair da noite, alguns manifestantes continuavam por perto mas não havia qualquer sinal de confronto, descreve o site da BBC.

Um porta-voz da embaixada desmentiu que tenham sido disparados tiros durante o protesto e a representação divulgou um comunicado onde “rejeita a acção dos que abusam do direito universal à liberdade de discurso para ferir as crenças religiosas de outros”.

De acordo com a BBC, o filme é co-produzido por egípcios e pelo pastor norte-americano Terry Jones, líder de uma igreja evangélica da Florida conhecido por organizar actos públicos de queima do Corão.