Seguro espera decisões do BCE que “possam finalmente” ajudar a resolver a crise
“Muita gente fala das culpas desta crise. Chegou a altura de resolver os problemas”, afirmou António José Seguro, referindo a gravidade de situações como a existência de mais de 850 mil desempregados em Portugal, a queda da economia, o empobrecimento do país, o crescimento da dívida pública.
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“Muita gente fala das culpas desta crise. Chegou a altura de resolver os problemas”, afirmou António José Seguro, referindo a gravidade de situações como a existência de mais de 850 mil desempregados em Portugal, a queda da economia, o empobrecimento do país, o crescimento da dívida pública.
“O que o Banco Central Europeu vai decidir terá um impacto muito grande na vida das pessoas, das empresas e do país”, disse.
O líder socialista visitou hoje a Agroglobal, Feira do Milho e das Grandes Culturas, que decorre nos campos de Valada, no concelho do Cartaxo, depois de ter sido recebido na Câmara Municipal.
António José Seguro deu como exemplo das medidas que podem ser adoptadas pelo BCE a possibilidade de os Estados terem acesso aos mesmos juros com que aquela instituição empresta dinheiro aos bancos
“Se os bancos pagam um por cento (pelo dinheiro que pedem emprestado ao BCE), porque é que os Estados não hão-de ter a mesma possibilidade?”, questionou.
António José Seguro apontou como vantagens desta medida a redução dos custos de financiamento, o que implicaria a redução do défice, aliviando “muitos dos sacrifícios” pedidos aos portugueses e às empresas, que se poderiam tornar mais competitivas.