PRÓTOIRO lamenta caso de cavaleiro mas diz que resulta de ameaças sucessivas
“Com efeito, a PRÓTOIRO tem vindo sistematicamente a alertar para o problema do terrorismo animalista, que, embora seja já considerado e tratado como uma grave e séria ameaça em muitos países, não tem ainda, em Portugal o devido acompanhamento. Na verdade, a questão da Tauromaquia deixou de ser uma questão de política para passar a ser uma questão de polícia”, refere a federação.
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“Com efeito, a PRÓTOIRO tem vindo sistematicamente a alertar para o problema do terrorismo animalista, que, embora seja já considerado e tratado como uma grave e séria ameaça em muitos países, não tem ainda, em Portugal o devido acompanhamento. Na verdade, a questão da Tauromaquia deixou de ser uma questão de política para passar a ser uma questão de polícia”, refere a federação.
A associação Animal anunciou no domingo ter apresentado uma queixa na Guarda Nacional Republicana da Murtosa, Aveiro, contra o cavaleiro Marcelo Mendes, por alegadamente ter abalroado manifestantes que protestavam contra a realização de uma tourada na praia da Torreira.
Numa nota publicada na rede social Facebook, a associação diz que, quando exerciam o seu direito constitucional à manifestação, sentados com os seus cartazes, cerca de 40 manifestantes “foram literalmente abalroados pelo cavaleiro tauromáquico Marcelo Mendes”.
“Foram momentos de pânico, em que as pessoas tiveram que fugir para não serem feridas pelo animal que era conduzido para cima delas”, descreve a associação, acrescentando, contudo, que “não houve nenhum dano físico de maior”.
Entretanto o cavaleiro tauromáquico Marcelo Mendes anunciou também que vai apresentar uma queixa às autoridades por alegadamente ter sido alvo de “ofensas” e “apedrejado” por manifestantes na praia da Torreira.
“Estava a aquecer os cavalos e fui insultado, o que é já normal. Entretanto, começou a corrida e, antes de tourear, fui novamente aquecer os cavalos e foi quando os insultos aumentaram e atiraram pedras ao cavalo”, relatou hoje o toureiro à Agência Lusa.
A certa altura, “o cavalo começou a entrar em stress com o barulho e a andar para trás e, por pouco, batia nos manifestantes que estavam bastante perto da praça, coisa que eu consegui evitar”, sublinhou.