2 Dias em Nova Iorque
Durante a maior parte da sua duração, 2 Dias em Nova Iorque é uma insuportavelmente banal comédia de costumes sobre o “choque cultural” entre a família burguesa de uma artista francesa, em visita à filha em Nova Iorque, e o seu namorado nova-iorquino agastado com o que lhe saiu na rifa. Não seria grande problema se não se desse o caso de Julie Delpy parecer carregar demasiado no traço grosso - e quando finalmente a coisa começa a ganhar embalo e espessura, quando tudo chega ao seu “pico” na abertura da exposição de Marion, é quando o filme acaba. 2 Dias em Nova Iorque confirma a apetência de Delpy pelos filmes de ensemble e pelo palavreado Woody Alleniano (a abertura é tão Allen que até dói), mas se a sinceridade da artista nunca está em causa, há sempre a sensação que a sua energia transbordante continua a disparar em todas as direcções sem foco nem concentração. Preferimos-lhe, francamente, o mais conseguido "O Verão do Skylab".
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Durante a maior parte da sua duração, 2 Dias em Nova Iorque é uma insuportavelmente banal comédia de costumes sobre o “choque cultural” entre a família burguesa de uma artista francesa, em visita à filha em Nova Iorque, e o seu namorado nova-iorquino agastado com o que lhe saiu na rifa. Não seria grande problema se não se desse o caso de Julie Delpy parecer carregar demasiado no traço grosso - e quando finalmente a coisa começa a ganhar embalo e espessura, quando tudo chega ao seu “pico” na abertura da exposição de Marion, é quando o filme acaba. 2 Dias em Nova Iorque confirma a apetência de Delpy pelos filmes de ensemble e pelo palavreado Woody Alleniano (a abertura é tão Allen que até dói), mas se a sinceridade da artista nunca está em causa, há sempre a sensação que a sua energia transbordante continua a disparar em todas as direcções sem foco nem concentração. Preferimos-lhe, francamente, o mais conseguido "O Verão do Skylab".