Há quase 600 engenheiros portugueses a trabalhar no Brasil
Universidades portuguesas e brasileiras assinaram na terça-feira, em Brasília, um memorando de entendimento para agilizar o reconhecimento dos graus académicos em Portugal e no Brasil, facilitando o acesso profissional de diplomados nos dois países.
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Universidades portuguesas e brasileiras assinaram na terça-feira, em Brasília, um memorando de entendimento para agilizar o reconhecimento dos graus académicos em Portugal e no Brasil, facilitando o acesso profissional de diplomados nos dois países.
“O total de profissionais portugueses registados no sistema é de 594 profissionais”, indicam os dados do Confea.
Desde 1959 que há registos de engenheiros portugueses a trabalhar no Brasil, ano em que trabalhavam naquele país dois engenheiros, segundo o Confea.
“O acompanhamento de nosso sistema estabelece que, nos anos de 1989 e 1992, houve o registo de 17 profissionais em cada um destes anos”, acrescentou a mesma fonte, segundo a qual este ano já foram registados nove engenheiros portugueses.
O bastonário dos Engenheiros disse hoje à Lusa que a Ordem tem registados 354 cidadãos brasileiros devidamente autorizados a exercer a actividade em Portugal.
No final do ano passado, o Confea e Ordem dos Engenheiros assinaram um acordo para estimular a mobilidade de engenheiros entre Brasil e Portugal.
No entanto, o acordo ainda não está em vigor, uma vez que o plenário do Confea prorrogou a sua entrada em vigor por período de 180 dias.
O memorando de entendimento assinado na terça-feira, abrangerá, numa fase inicial, os licenciados em Engenharia e Arquitectura e foi celebrado entre o Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP) e a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior, a maior associação de universidades do Brasil, com sede em Brasília.