As emissões de dióxido de carbono nos EUA baixam para níveis históricos

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A mesma agência estima que, em 2020, os EUA, emitam menos 9% de dióxido de carbono do que em 2005 Kacper Pempel/REUTERS

Os EUA são o segundo maior emissor de dióxido de carbono no mundo, e estes resultados surgem como uma surpresa. Contudo, não se sabe se esta diminuição é somente temporária ou se anuncia uma tendência mais significativa.

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Os EUA são o segundo maior emissor de dióxido de carbono no mundo, e estes resultados surgem como uma surpresa. Contudo, não se sabe se esta diminuição é somente temporária ou se anuncia uma tendência mais significativa.

Segundo os registos do EIA, as emissões de carbono, - relativas ao consumo de energético -, caíram 2,4% entre 2010 e 2011 – não estando associadas às flutuações económicas, como aconteceu em 2009.

Durante o primeiro trimestre de 2012, as emissões diminuíram quase 8% em relação ao mesmo período de 2011, atingindo o seu nível mais baixo desde 1992. No entanto, o EIA explica que é preciso conter o ânimo, pois isto pode-se dever somente ao inverno ter sido mais ameno, o que levou a uma diminuição na demanda por aquecimento.

Apesar de o EIA acreditar que é difícil “tirar conclusões” de um ano para o outro, sublinha que o aumento do uso de gás natural em detrimento do carvão e a melhoria da eficiência dos automóveis pode estar a ter um impacto a longo prazo.

No mesmo trimestre foi também registada a menor percentagem de emissões provenientes do carvão – o mais poluente de todos -, desde 1983.

Isto está a impulsionar o uso do gás natural. Porém, esta fonte energética também é descrita como “controversa”, pois a sua técnica de extracção pode contaminar águas subterrâneas.

A mesma agência estima que, em 2020, os EUA, emitam menos 9% de dióxido de carbono do que em 2005.