Reino Unido garante que Assange vai ser extraditado

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O Equador ofereceu asilo político a Assange Stefan Wermuth/Reuters

“Estamos desapontados pelo comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Equador de que ofereceu asilo político a Julian Assange. Com base na nossa legislação, e esgotadas todas as opções de recurso do sr. Assange, as autoridades britânicas estão sob a obrigação de extraditá-lo para a Suécia. E vamos cumprir essa obrigação. A decisão desta tarde do Governo equatoriano não altera nada”, afirmou um porta-voz do Foreign Office britânico.

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“Estamos desapontados pelo comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Equador de que ofereceu asilo político a Julian Assange. Com base na nossa legislação, e esgotadas todas as opções de recurso do sr. Assange, as autoridades britânicas estão sob a obrigação de extraditá-lo para a Suécia. E vamos cumprir essa obrigação. A decisão desta tarde do Governo equatoriano não altera nada”, afirmou um porta-voz do Foreign Office britânico.

“Continuamos empenhados em negociar uma solução que nos permita cumprir as nossas obrigações no âmbito do Tratado de Extradição”, continua o responsável do Ministério britânico dos Negócios Estrangeiros.

O Reino Unido invoca legislação de 1987, o "Diplomatic and Consular Premises Act", que enquadra e regula a gestão das instalações consulares e diplomáticas. O Reino Unido entende que, à luz desta lei, o Governo tem o poder de retirar o reconhecimento do estatuto diplomático atribuído a determinadas instalações. Porém, não é nada evidente que a partir daí se torne legítimo entrar com a polícia e deter alguém.

Após quase dois meses sob protecção da Embaixada do Equador em Londres, o fundador do site WikiLeaks, procurado por acusações de violação na Suécia e por espionagem nos Estados Unidos, conseguiu asilo político e direitos diplomáticos por parte do Governo equatoriano, tentanto evitar, assim, a sua extradição do Reino Unido.