Poluição: em Hong Kong já não se pode sair de casa
Poluição atingiu os níveis mais altos dos últimos 13 anos. Governo já prometeu reformular a sua política para o ambiente
As autoridades de Hong Kong estão a aconselhar os moradores a não saírem de casa por causa da poluição do ar que, nesta quinta-feira, atingiu os níveis mais elevados dos últimos 13 anos.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
As autoridades de Hong Kong estão a aconselhar os moradores a não saírem de casa por causa da poluição do ar que, nesta quinta-feira, atingiu os níveis mais elevados dos últimos 13 anos.
“Esta é a poluição do ar mais grave registada em Hong Kong desde que começámos a fazer registos, em 1999”, disse Y. F. Chau, porta-voz do Departamento de Protecção do Ambiente. Nesta quinta-feira, Hong Kong era uma cidade cinzenta, com uma camada de poeiras que escondem o Sol radioso.
“As pessoas que sofrem de doenças cardíacas ou respiratórias, as pessoas idosas e as crianças devem reduzir as suas actividades no exterior e as suas actividades físicas”, acrescentou a porta-voz.
Segundo os ambientalistas, as emissões poluentes dos automóveis são a principal causa da má qualidade do ar e instam as autoridades de Hong Kong a assumirem as suas responsabilidades pela poluição.
Pela primeira vez há 25 anos, o Governo anunciou em Janeiro uma reformulação dos seus objectivos para a qualidade do ar, depois de um estudo da Universidade de Hong Kong ter demonstrado que a poluição era responsável por 3000 mortos por ano.