Aumento de receitas não evita queda das acções do Facebook
Após a conturbada entrada em bolsa , em Maio, o Facebook comunicou 1,5 mil milhões de euros em receitas, um valor acima das expectativas
As receitas trimestrais do Facebook aumentaram 32% face ao segundo trimestre do ano passado, mas as acções da empresa acentuaram, nas transacções após o fecho da bolsa, a queda que já tinham registado durante a sessão desta quinta-feira, dia 26.
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As receitas trimestrais do Facebook aumentaram 32% face ao segundo trimestre do ano passado, mas as acções da empresa acentuaram, nas transacções após o fecho da bolsa, a queda que já tinham registado durante a sessão desta quinta-feira, dia 26.
Na primeira apresentação de resultados após a conturbada entrada em bolsa em Maio, o Facebook comunicou 1884 milhões de dólares (cerca de 1,5 mil milhões de euros) em receitas, um pouco acima das expectativas dos analistas.
A empresa apresentou um prejuízo de 157 milhões de dólares, que contrastam com 240 milhões de lucro no semestre homólogo. Porém, este valor é calculado com base nos princípios obrigatórios para as apresentações de resultados e integra gastos excepcionais, incluindo as compensações associadas à oferta pública de venda.
Retirados estes gastos (uma prática de muitas empresas para darem aos investidores uma ideia mais precisa sobre os resultados do negócio), o Facebook diz ter tido um lucro de 295 milhões de dólares, mais do que os 285 milhões conseguidos em igual período de 2011 de acordo com a mesma métrica.
Na sequência da apresentação, as acções caíam cerca de 10%, rondando os 24 dólares, muito longe dos 38 que foi o preço da entrada em bolsa. O site anunciou ainda ter 995 milhões de utilizadores activos, um aumento anual de 29%, e 552 milhões de utilizadores diários, uma subida de 32%. Os anúncios publicitários contaram para 84% das receitas da empresa.