Madagascar 3: Europe''s Most Wanted
Sim, não estão a ver mal: o nome que aparece a co-assinar o argumento desta terceira aventura dos animais do zoo nova-iorquino lançados para o outro lado do mundo é Noah Baumbach, o autor de A Lula e a Baleia e Greenberg e cúmplice pontual de Wes Anderson. Infelizmente, a sua presença parece não ter inspirado a equipa da Dreamworks - é verdade que este terceiro Madagáscar é o que menos se apoia em gagues de sitcom de disparo rápido e o que tem uma narrativa mais clássica (os nossos heróis são perseguidos através da Europa por uma determinada agente do controlo de animais e refugiam-se num circo em crise que ajudam a revitalizar). Mas esta tournée europeia que passa pelo Mónaco, Roma e Londres resulta também no menos inspirado dos três filmes, refugiando-se em demasia em arquétipos injustificados e algo sobranceiros e sugerindo um Carros 2 mais apressado e arraçado de O Maior Espectáculo do Mundo. A animação é notável, com duas ou três sequências de antologia, e há um ou outro momento de bom absurdo cartoonesco (a vilã mais vilã que a Rainha da Branca de Neve da Disney, o interlúdio romântico em Roma entre o lemur e a ursa equilibrista numa moto topo de gama), mas o 3D de feira popular não ajuda a compensar. Mais, às vezes, pode ser francamente demais.
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Sim, não estão a ver mal: o nome que aparece a co-assinar o argumento desta terceira aventura dos animais do zoo nova-iorquino lançados para o outro lado do mundo é Noah Baumbach, o autor de A Lula e a Baleia e Greenberg e cúmplice pontual de Wes Anderson. Infelizmente, a sua presença parece não ter inspirado a equipa da Dreamworks - é verdade que este terceiro Madagáscar é o que menos se apoia em gagues de sitcom de disparo rápido e o que tem uma narrativa mais clássica (os nossos heróis são perseguidos através da Europa por uma determinada agente do controlo de animais e refugiam-se num circo em crise que ajudam a revitalizar). Mas esta tournée europeia que passa pelo Mónaco, Roma e Londres resulta também no menos inspirado dos três filmes, refugiando-se em demasia em arquétipos injustificados e algo sobranceiros e sugerindo um Carros 2 mais apressado e arraçado de O Maior Espectáculo do Mundo. A animação é notável, com duas ou três sequências de antologia, e há um ou outro momento de bom absurdo cartoonesco (a vilã mais vilã que a Rainha da Branca de Neve da Disney, o interlúdio romântico em Roma entre o lemur e a ursa equilibrista numa moto topo de gama), mas o 3D de feira popular não ajuda a compensar. Mais, às vezes, pode ser francamente demais.