Nova Iorque: de cabinas telefónicas para pontos de acesso à Internet

Projecto-piloto arrancou esta quinta-feira. Acesso aos pontos "wireless" é livre

Foto
O uso de Internet nestes postos será gratuito Keith Bedford/Reuters

É o sinal dos tempos. As autoridades nova-iorquinas decidiram tirar partido das mais de 12 mil cabinas telefónicas espalhadas pela cidade, que estão à beira de ficar obsoletas, e estão a convertê-las em pontos de acesso "wireless" (tecnologia sem fios) gratuito para os transeuntes. O sinal de cada um dos pontos "wireless" tem um alcance de entre 30 e 60 metros e o acesso é livre.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

É o sinal dos tempos. As autoridades nova-iorquinas decidiram tirar partido das mais de 12 mil cabinas telefónicas espalhadas pela cidade, que estão à beira de ficar obsoletas, e estão a convertê-las em pontos de acesso "wireless" (tecnologia sem fios) gratuito para os transeuntes. O sinal de cada um dos pontos "wireless" tem um alcance de entre 30 e 60 metros e o acesso é livre.

O projecto-piloto arrancou nesta quinta-feira e estreou-se em apenas dez antigas cabinas telefónicas espalhadas por Manhattan, Brooklyn e Queens. Em breve a iniciativa irá estender-se até Bronx e Staten Island.

A instalação não vai custar nada às autoridades nova-iorquinas. A reconversão das cabinas vai ficar a cargo das empresas que irão patrocinar, com publicidade, cada unidade wireless, incluindo os gastos com a gestão e atendimento ao cliente.

O projecto pretende servir de câmara de ensaio à instalação de uma rede de Internet sem fios que abarque toda a cidade de Nova Iorque.

Rahul N. Merchant, responsável pelo Departamento de Nova Tecnologias e Telecomunicações de Nova Iorque, disse ao “The New York Times” que, “enquanto não decidem o que fazer futuramente com as cabinas telefónicas, este programa serve como indicador do interesse que suscitam os novos serviços”.