Co-arguido do Freeport admite pedido de 2 milhões e atribui-o a advogado José Gandarez
Manuel Pedro - que falava hoje no Tribunal do Barreiro, quatro meses depois do início do julgamento -, não precisou em que moeda foi feito aquele pedido (euros, contos ou libras), sublinhando, porém, não ter “dúvida” de que o referido montante foi solicitado pelo advogado José Gandarez [genro do ex-ministro da Economia do PS Mário Cristina de Sousa].
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Manuel Pedro - que falava hoje no Tribunal do Barreiro, quatro meses depois do início do julgamento -, não precisou em que moeda foi feito aquele pedido (euros, contos ou libras), sublinhando, porém, não ter “dúvida” de que o referido montante foi solicitado pelo advogado José Gandarez [genro do ex-ministro da Economia do PS Mário Cristina de Sousa].
Manuel Pedro e Charles Smith são co-arguidos no âmbito do processo Freeport, que teve origem em alegadas ilegalidades na alteração da Zona de Protecção Especial do Estuário do Tejo (ZPET).
Manuel Pedro sublinhou que o jantar/reunião - realizado a 4 de Dezembro de 2001 - lhe foi solicitado, pelo telefone, com carácter de urgência, pelo seu advogado Albertino Antunes, que não esteve presente desde o início do jantar.
O segundo chumbo do Estudo de Impacto Ambiental do Freeport de Alcochete data de 06 de dezembro de 2001.
“Quem esteve presente desde o início foi o dr. Gandarez que disse que a proposta ia ser chumbada e que havia a possibilidade de a viabilizar mediante um pagamento de dois milhões”, disse o co-arguido.