Há um prémio para quem explicar por que a água quente congela mais depressa do que a fria
O fenómeno é observado e conhecido há muito tempo. No século IV a.C., Aristóteles questionava-se sobre este problema, morrendo sem o solucionar. O filósofo franciscano Roger Bacon também analisou o problema no século XIII d.C., mas não encontrou nenhuma resposta, assim como Francis Bacon e René Descartes no século XVII.
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O fenómeno é observado e conhecido há muito tempo. No século IV a.C., Aristóteles questionava-se sobre este problema, morrendo sem o solucionar. O filósofo franciscano Roger Bacon também analisou o problema no século XIII d.C., mas não encontrou nenhuma resposta, assim como Francis Bacon e René Descartes no século XVII.
O fenómeno é utilizado como técnica para fazer gelados: são congelados depois de o líquido ser aquecido, por ser mais rápido.
Hoje, chama-se Efeito de Mpemba a este fenómeno, por ter sido redescoberto em 1968 por Erasto Mpeba, um estudante da Tanzânia, durante uma aula de laboratório. “Erasto perguntou ao professor por que é que os gelados congelavam mais rapidamente quando eram fervidos e o professor disse imediatamente que ele estava errado e que provavelmente tinha imaginado aquilo. Só quando o professor testou a experiência é que notou o fenómeno”, conta David Philips, presidente da sociedade britânica.
Depois desta redescoberta, vários investigadores tentaram, sem sucesso, encontrar a explicação para o “congelamento mágico”. No ano em que os Jogos Olímpicos vão a Londres, a instituição resolveu dar cerca de 1244 euros a quem conseguir resolver até 30 de Julho este mistério.