Espanha formalizou pedido de ajuda para a banca
São quatro parágrafos, diz o jornal El País, que servem para dar início ao resgate da banca espanhola. De acordo com a edição online do mesmo diário, a carta com o pedido de ajuda foi enviada pelo ministro da Economia, Luis de Guindos, sem que refira quanto dinheiro o Executivo pretende que seja canalizado para o fundo estatal que vai financiar o resgate.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
São quatro parágrafos, diz o jornal El País, que servem para dar início ao resgate da banca espanhola. De acordo com a edição online do mesmo diário, a carta com o pedido de ajuda foi enviada pelo ministro da Economia, Luis de Guindos, sem que refira quanto dinheiro o Executivo pretende que seja canalizado para o fundo estatal que vai financiar o resgate.
"Tenho a honra de me dirigir a vossas excelências em nome do Governo de Espanha para solicitar formalmente assistência financeira à recapitalização das entidades financeiras espanholas que assim o quiserem", afirma a carta enviada pelo Governo, liderado pelo conservador Mariano Rajoy, ao Eurogrupo, que irá analisar as contrapartidas e as condições para este empréstimo numa reunião a 9 de Julho.
A Bolsa de Madrid reagiu em queda ao anúncio da formalização do pedido, supostamente devido à falta de detalhes sobre este pedido formal que, diz o diário El Mundo, "é uma via aberta para que a troika chegue a Madrid".
O valor a emprestar estará fixado no memorando que irá ser negociado nos próximos dias. De acordo com o diário Expansíon, especializado em economia, o ministro espanhol que subscreve a missiva endereçada a Jean Claude Juncker, líder do Eurogrupo e primeiro-ministro do Luxemburgo, espera conseguir um empréstimo a 15 anos, com juros entre os 3% e 4%.
Segundo foi noticiado na semana passada, a banca espanhola necessitará de uma injecção de pelo menos 62 mil milhões de euros.