Vítor Baía: "Portugal terá um papel importante e decisivo no Europeu"
O antigo “capitão” da selecção e do FC Porto considera, em declarações à agência Lusa, que os checos, que Portugal defrontará quinta-feira (19h45), são “uma equipa matreira, com bons e rápidos jogadores, que podem criar grandes dificuldades”.
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O antigo “capitão” da selecção e do FC Porto considera, em declarações à agência Lusa, que os checos, que Portugal defrontará quinta-feira (19h45), são “uma equipa matreira, com bons e rápidos jogadores, que podem criar grandes dificuldades”.
“Estamos confiantes, mas sei, por experiência própria, que neste tipo de competição a percentagem de favoritismo é igual para as duas equipas”, disse Vítor Baía, um dos titulares na partida que, no Euro1996, na Inglaterra, ditou o afastamento dos portugueses, derrotados com um golo de Karel Poborsky.
O antigo guarda-redes é da opinião que “Portugal conseguiu uma excelente qualificação, pois estava num grupo de morte, muito complicado. O mais difícil já foi conseguido”.
Começando pelo jogo com a Alemanha, Baía referiu ter ficado “com um amargo de boca, analisando os últimos 15 minutos, pela sensação de que podiam ter conseguido algo diferente se a abordagem ao jogo tivesse sido outra”.
No jogo com a Dinamarca, considera que a selecção “melhorou bastante, embora tivesse sofrido por culpa própria”, enquanto frente à Holanda “deu uma demonstração extraordinária de qualidade e já com o Cristiano Ronaldo ao seu nível”.
Recordando a selecção checa que eliminou Portugal, há 16 anos, nos quartos-de-final do torneio na Inglaterra, Vítor Baía refere “até ser fácil comparar: a de 96 está ao nível das melhores de sempre, talvez a melhor de sempre” daquele país.
“Tinha jogadores de grande qualidade, todos desconhecidos, mas que vieram a ter uma carreira extraordinária nos principais clubes europeus”, disse o antigo internacional.
Segundo Vítor Baía, “Portugal tinha grandes expectativas” nesse Europeu, o que o leva a alertar: “Que não se repita aquele excesso de confiança”.
“Que se cumpra, agora, este objectivo de passar” às meias-finais, concluiu Baía, que considera o adversário de quinta-feira “muito difícil, mas que não tem nada a ver com o de 1996”.