Baía do Rio de Janeiro feita de lixo cresce no Museu de Arte Moderna
Esta instalação começou a ser criada na sexta-feira e vai continuar até ao fim de conferência, a 22 de Junho. É o público da Cúpula dos Povos, organizada pela sociedade civil no Parque do Flamengo e bem perto do Museu de Arte Moderna, que traz o lixo para fazer crescer a baía.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Esta instalação começou a ser criada na sexta-feira e vai continuar até ao fim de conferência, a 22 de Junho. É o público da Cúpula dos Povos, organizada pela sociedade civil no Parque do Flamengo e bem perto do Museu de Arte Moderna, que traz o lixo para fazer crescer a baía.
“As pessoas podem só olhar ou participar, colocando na obra o lixo que trazem, sob a orientação dos monitores da minha equipa”, disse Vik Muniz, 50 anos.
Esta “é uma construção estética colectiva” e o “objectivo é convidar o público a criar esta imagem”, acrescentou o artista plástico, que vivem entre Nova Iorque e o Rio de Janeiro.
“Não vou mudar o mundo com isto mas este é um espaço para reflectir sobre a cidade, para nos questionarmos sobre o que podemos fazer com estes resíduos, aos quais não damos a mínima importância”, afirmou Vik Muniz. Este denunciou ao mundo a imensa lixeira a céu aberto de Gramacho, no Rio de Janeiro, através do documentário “Waste Land”.