Surf at Lisbon Film Fest: três dias a surfar numa tela
O SAL – Surf At Lisbon é o primeiro festival de cinema português dedicado ao surf, decorre entre os dias 14, 15 e 16 de Junho
As ondas do mar vão chegar a Lisboa e não é, propriamente, por causa de um "tsunami". Um jovem com uma prancha de surf a percorrer a Lisboa que conhecemos, do eléctrico amarelo ou da Praça do Comércio, é o que se pode ver nos vários vídeos publicitários do evento que acontecerá no SAL, Surf At Lisbon Film Fest, no cinema de São Jorge, entre 14 e 16 de Junho.
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As ondas do mar vão chegar a Lisboa e não é, propriamente, por causa de um "tsunami". Um jovem com uma prancha de surf a percorrer a Lisboa que conhecemos, do eléctrico amarelo ou da Praça do Comércio, é o que se pode ver nos vários vídeos publicitários do evento que acontecerá no SAL, Surf At Lisbon Film Fest, no cinema de São Jorge, entre 14 e 16 de Junho.
Um aquecimento para o Verão, já que ele nem sempre chega nas datas em que nós o queremos. O programa é bem recheado. Para além dos sessenta filmes que estão, neste momento, a concurso, haverá "workshops", exposições fotográficas e de pintura, debates, concertos e DJ até às 2h00.
Uma amálgama de meios para que todos possam a aceder ao surf, quer “estejam ou não na onda”, com entradas de 4 euros e de 3,5 euros para menores de 25 anos e maiores de 65 anos. No início do próximo mês, já será possível consultar o programa completo.
Repercussões no turismo
Este é o primeiro festival internacional realizado em Portugal a divulgar a cinematografia dedicada ao surf. E nós já o merecíamos. Existem 70 mil praticantes desta modalidade, que também é um estilo de vida, e diga-se, desde já, que há festivais de cinema semelhantes em cidades como Nova Iorque, Londres, San Sebastián, Sydney, Anglet/Biarritz, Califórnia ou Havai, entre outras.
Segundo a organização, a importância deste festival pode ter repercussões na “actividade turística, cultural e desportiva em Lisboa e nos seus arredores balneares”, como a Ericeira, que já é considerada como a primeira reserva de surf da Europa e a segunda do mundo pela norte-americana “Save the Waves Coalition”.
A indústria de surf gera um rendimento de onze mil milhões de euros por ano, o que justifica os objectivos do festival em potenciar Lisboa no sentido de a tornar “anfitriã nacional dos praticantes do evento”. E em carimbar a cidade como “destino turístico de surf na Europa durante todo o ano”, com “ondas de alta qualidade num raio de apenas 50 quilómetros”.