Membros das claques do Sporting e Benfica acusados pelo DIAP
A 6.ª Secção do DIAP acusou 16 elementos da Juve Leo, do Sporting, e dois dos No Name Boys, claque ilegal que acompanha o Benfica, pelos crimes de resistência e coacção, de ofensas à integridade física, de participação em rixa, de detenção de arma proibida e de arremesso de objectos ou de produtos líquidos em recinto desportivo.
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A 6.ª Secção do DIAP acusou 16 elementos da Juve Leo, do Sporting, e dois dos No Name Boys, claque ilegal que acompanha o Benfica, pelos crimes de resistência e coacção, de ofensas à integridade física, de participação em rixa, de detenção de arma proibida e de arremesso de objectos ou de produtos líquidos em recinto desportivo.
Os factos reportam-se a 21 de Fevereiro de 2011, no Estádio José Alvalade, onde se realizou o encontro da 20.ª jornada da I Liga, que terminou com o triunfo do Benfica, por 2-0.
Nos incidentes, a Polícia de Segurança Pública (PSP) deteve cinco indivíduos, dois afectos ao Benfica, no exterior do estádio, e os restantes ao Sporting, no interior.
Fora do recinto do jogo, as forças de segurança fizeram sete disparos de “shotgun” com balas de borracha, em resposta a petardos enviados pelos adeptos, em grupos de 30 a 40 elementos.
No topo sul do estádio José Alvalade, onde se concentram habitualmente adeptos do Sporting, a PSP foi forçada a intervir para impedir o arremesso de tochas.
Registaram-se confrontos e os adeptos arremessaram objectos contra os agentes, nomeadamente cadeiras e paus de bandeiras.
Os incidentes, dentro e fora do recinto, provocaram ferimentos em seis elementos da PSP.
No âmbito da investigação foram realizadas buscas domiciliárias e nas instalações da Juve Leo, tendo sido apreendidos estupefacientes e potes de fumo.
A Polícia de Segurança Pública fez várias detenções e o Tribunal Criminal de Lisboa determinou a quatro detidos a proibição de frequentarem estádios de futebol.