FCT com 200 a 300 vagas para investigadores no concurso do próximo ano

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Este ano foram abertas apenas 80 vagas Foto: Pedro Cunha

O concurso deste ano (que já encerrou) disponibilizou 80 vagas às quais se candidataram cerca de 1200 investigadores, adiantou a governante, que falava aos jornalistas, à margem da quinta edição da “Gala da Ciência”, que decorreu no casino da Figueira da Foz, por iniciativa do jornal Ciência Hoje.

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O concurso deste ano (que já encerrou) disponibilizou 80 vagas às quais se candidataram cerca de 1200 investigadores, adiantou a governante, que falava aos jornalistas, à margem da quinta edição da “Gala da Ciência”, que decorreu no casino da Figueira da Foz, por iniciativa do jornal Ciência Hoje.

O Ministério da Educação e da Ciência prevê abrir concursos anuais para investigadores FCT - caracterizados por serem “muito qualificados, muito competitivos” -, de modo a conseguir “manter no sistema científico e tecnológico 1000 a 1200 investigadores”, acrescentou Leonor Parreira.

“Queremos escolher os cientistas melhores” para essa “bolsa” e “não queremos que os melhores se vão embora, queremos que fiquem cá”, em Portugal, ou que “saiam e voltem depois”. A ciência e a tecnologia “são os motores do desenvolvimento”, salientou a secretária de Estado, assegurando que o Governo “aposta na qualidade”.

Portugal registou, “nas últimas três décadas”, um “crescimento importante, tanto a nível quantitativo, como qualitativo”, dispondo hoje de “estruturas e de uma comunidade científica madura para dar um salto maior do ponto de vista qualitativo”, sustentou. O MEC “faz uma aposta clara na qualidade” e, apesar do “período difícil que vivemos, todos os recursos serão alocados à qualidade”, sublinhou Leonor Parreira.