Passos Coelho: Números da execução orçamental "não nos surpreenderam"
Segundo anunciou o ministério das Finanças na quarta-feira, o défice orçamental disparou de 414 milhões de euros em Março para 1740,5 milhões de euros em Abril devido ao efeito conjugado de um aumento das despesas das Administrações Públicas de 4,1% e uma diminuição das receitas de 1,1%.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Segundo anunciou o ministério das Finanças na quarta-feira, o défice orçamental disparou de 414 milhões de euros em Março para 1740,5 milhões de euros em Abril devido ao efeito conjugado de um aumento das despesas das Administrações Públicas de 4,1% e uma diminuição das receitas de 1,1%.
O défice público registado nos primeiros quatro meses deste ano aproximou-se dos 1900 milhões de euros, com as contas do Estado a continuarem a ser afectadas pela recessão que atravessa a economia.
"Estes números não nos surpreenderam", afirmou Pedro Passos Coelho, que falava no final da cimeira de líderes da União Europeia (UE).
Segundo especificou, os números do lado da despesa não só correspondem às previsões do governo como nalguns casos têm um resultado "até melhor", enquanto que a receita "tem vindo a recuperar" depois dos resultados aquém do previsto registados nos primeiros meses.
"O saldo orçamental tem vindo a mostrar uma evolução que está em linha com aquilo que nós esperamos", disse ainda, frisando que os desvios constatados serão corrigidos e diluídos "ao longo do ano". "A nossa expectativa é de cumprimento das metas orçamentais", vincou.