Somos o segundo país da Europa que mais universitários perdeu em cinco anos

Relatório revela que Hungria e Portugal foram os países, entre os 47 que compõem a Área Europeia do Ensino Superior, que mais estudantes perderam entre 2003 e 2008

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Portugal tinha um total de 373.002 alunos a frequentar o ensino superior em 2003, um número que baixou 5,6% cinco anos depois

Portugal foi o segundo país, entre os 47 que compõem a Área Europeia do Ensino Superior (EHEA, na sigla em inglês), que mais estudantes perdeu entre os anos lectivos de 2003/04 e 2008/09.

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Portugal foi o segundo país, entre os 47 que compõem a Área Europeia do Ensino Superior (EHEA, na sigla em inglês), que mais estudantes perdeu entre os anos lectivos de 2003/04 e 2008/09.

De acordo com o relatório de implementação do Processo de Bolonha, que a Agência Europeia da Educação (Eurydice) acaba de divulgar, Portugal tinha um total de 373.002 alunos a frequentar o ensino superior em 2003, um número que baixou 5,6% cinco anos depois. Uma quebra que só foi ultrapassada pela Hungria (-5,8%), que no ano de partida deste balanço tinha 397.679 estudantes no ensino superior.

A Espanha foi o terceiro país que mais estudantes perdeu (2,1%) no período em análise, seguido pela Letónia (1,8), Suécia (-1,6) e a Finlândia (-1,1).

O país com a maior subida foi a Albânia, que tinha 242.590 estudantes em 2003/2004, e registou um aumento de 128,8% cinco anos depois. A Eurydice destaca ainda os acréscimos verificados na Roménia (+60,2), Chipre (48,6), Turquia (48,2), Eslováquia (42,7) e Liechtenstein (41,7). Ainda assim, este último país continua a ser o que menos estudantes tem em termos absolutos em toda a EHEA: 754.

O país com o maior número de alunos é a Rússia (9,9 milhões). Os russos sozinhos têm mais de 25% do total da população estudante da Área Europeia do Ensino Superior.

O relatório refere ainda que os estudantes dos cinco países com o maior número de alunos no ensino superior (Rússia, Turquia, Ukrânia, Alemanha e o Reino Unido) representam mais de 50%. A França, Polónia, Itália e Espanha têm mais de 1,5 milhões. Por outro lado, há 14 países com menos de 200 mil estudantes.