Google Art Project: obras do Museu Berardo entre as digitalizadas

O Museu Colecção Berardo é um dos 151 que passam a integrar o Google Art Project, que permite ver obras das instituições parceiras e ainda “passear” pelas galerias de algumas delas.

Foto
O Museu Berardo é o único português no projecto Filipe Casaca/Arquivo

O Museu Colecção Berardo é um dos 151 que passam a integrar o Google Art Project, que permite ver obras das instituições parceiras e ainda “passear” pelas galerias de algumas delas.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

O Museu Colecção Berardo é um dos 151 que passam a integrar o Google Art Project, que permite ver obras das instituições parceiras e ainda “passear” pelas galerias de algumas delas.

Do museu português, instalado no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, o Google digitalizou duas obras do pintor português Amadeo de Souza Cardoso e ainda trabalhos do uruguaio Joaquin Torres Garcia, dos russos Liubov Sergeievna Popova e Lazar El Lissitzky e do francês Robert Delaunay.

“Um Museu guarda objectos e ideias feitos de materiais sujeito à deterioração. É nosso dever proteger as futuras interpretações dos tempos presentes e assegurar que possamos colorir as suas mentes. Esta é a tarefa que o Museu Colecção Berardo – e todos os outros Museus do Google Art Project – deveriam abraçar no futuro”, afirmou, em comunicado, o director geral do museu, Pedro Bernardes.

O Google Art Project foi lançado em Fevereiro do ano passado (tendo então apenas 17 museus e galerias e mil obras digitalizadas), com a apresentação dos 151 novos parceiros a ser feita esta manhã, no Museu d’Orsay, em Paris.

Entre as novas instituições representadas estão a Casa Branca, o Museu de Arte Islamita do Qatar e a Galeria Nacional de Arte Moderna da Índia. Apenas parte dos acervos está replicada no site do Google – ao todo, são 30 mil obras, apresentadas em fotografias de alta resolução. Em alguns casos, a resolução da fotografia permite níveis de zoom capazes de mostrar pormenores invisíveis ao olho nu.

Houve também 46 instituições (mas não o museu português) cujo interior o Google fotografou parcialmente, com câmaras de 360º, e nos quais é possível fazer visitais virtuais, através do site do projecto, ou do serviço Street View, nos mapas do Google.