"Governo deve construir soluções para o feriado do 1.º de Dezembro", defende Ribeiro e Castro em manifesto
"O Governo deve construir soluções para o feriado do 1.º de Dezembro", disse ontem ao PÚBLICO José Ribeiro e Castro. Um manifesto do deputado centrista a favor do feriado do 1.º de Dezembro foi aprovado pela Sociedade Histórica da Independência de Portugal (SHIP) a duas semanas do fim do período de consulta pública.
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"O Governo deve construir soluções para o feriado do 1.º de Dezembro", disse ontem ao PÚBLICO José Ribeiro e Castro. Um manifesto do deputado centrista a favor do feriado do 1.º de Dezembro foi aprovado pela Sociedade Histórica da Independência de Portugal (SHIP) a duas semanas do fim do período de consulta pública.
"Faço um apelo ao PSD e ao CDS, o Governo deve construir outras soluções", considerou Ribeiro e Castro. "A seguir ao 25 de Abril, num momento difícil, o povo do PSD e CDS desfilou na Avenida da Liberdade em 1 de Dezembro", recordou o ex-líder do CDS. "O Governo deveria ter auscultado a opinião das pessoas sobre esta data", continuou.
No manifesto, o deputado sublinha que "o dia em que assinalamos a nossa independência nacional, a data em que festejamos a nossa liberdade como povo liberto do jugo estrangeiro é o dia mais importante da nossa vida colectiva". O texto, aprovado por proclamação, refere que "acabar com o feriado do 1º de Dezembro seria atacar da pior forma a independência de Portugal". Até porque, "quando alguns falam de que Portugal caiu numa situação de "protectorado" e o endividamento diminui a liberdade de decisão é o tempo de celebrar, exaltar e fortalecer a vontade e o brio da independência nacional". lê-se no texto.
Ribeiro e Castro considera as pontes um "cancro" da economia e o feriado da independência inamovível. Refuta, ainda, que a sua posição corresponda ao que Alberto João Jardim referiu como demarcação de dirigentes do CDS do Governo. "Não enfio a carapuça, a minha posição procura acautelar os objectivos económicos do Governo que deveria ter explicado o que pretendia", disse Ribeiro e Castro.
A par da divulgação do manifesto, a SHIP decidiu começar a preparação do próximo 1.º de Dezembro. Outras propostas que pugnavam por iniciativas de rua ou uma manifestação com um simulacro de defenestração foram preteridas.