“Vejo isso de uma forma positiva, mas tardia. Há muitos meses que venho insistindo junto do primeiro-ministro para ele colocar como prioridade da consolidação das nossas contas públicas o emprego e o crescimento económico. Se o primeiro-ministro me tivesse dado ouvidos não estaríamos com esta taxa elevada de desemprego em Portugal”, considerou.

“Vejo isso de uma forma positiva, mas tardia. Há muitos meses que venho insistindo junto do primeiro-ministro para ele colocar como prioridade da consolidação das nossas contas públicas o emprego e o crescimento económico. Se o primeiro-ministro me tivesse dado ouvidos não estaríamos com esta taxa elevada de desemprego em Portugal”, considerou.

António José Seguro fez também votos para que “os líderes europeus sejam céleres em colocar o emprego e o crescimento económico como a principal prioridade”, ao comentar o Tratado Sobre a Estabilidade, Coordenação e Governação na União Económica e Monetária assinado nesta sexta-feira pelos chefes de Estado e de Governo de 25 países da União Europeia.

“Há meses e meses que eu venho insistindo para que isso aconteça, tanto a nível europeu, como no plano nacional. É altura de os líderes europeus assumirem essa prioridade não apenas nas palavras, mas também na prática”, realçou.

Durante uma visita a empresas de Tondela e de Mangualde, no âmbito do “Roteiro em defesa do interior”, o secretário-geral do PS aproveitou para chamar a atenção para a necessidade de “dar mais crédito” às empresas portuguesas.

“Insisti junto da troika para que houvesse uma maior flexibilidade no processo de recapitalização dos bancos, de modo a que possa haver mais crédito para as empresas”, lembrou. Segundo António José Seguro, “há muitos empresários que têm encomendas, sobretudo no sector exportador, e não encontram formas de financiar a compra das suas matérias-primas”.

Depois de Tondela e Mangualde, o líder socialista prossegue o “Roteiro em defesa do interior” com visitas a Moimenta da Beira e Tarouca.