Seguro ao lado de Rubalcaba e Papandreou na defesa de mais investimento

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António José Seguro Foto: Daniel Rocha

Por considerarem que o “maior obstáculo” ao crescimento na Europa está na “quebra da procura”, os socialistas preconizam a saída para a crise com o “redireccionar do investimento público e privado” para o sector industrial, áreas com grande potencial de crescimento, novos apoios ao emprego e estágios para jovens.

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Por considerarem que o “maior obstáculo” ao crescimento na Europa está na “quebra da procura”, os socialistas preconizam a saída para a crise com o “redireccionar do investimento público e privado” para o sector industrial, áreas com grande potencial de crescimento, novos apoios ao emprego e estágios para jovens.

Além de Seguro, assinam a carta George Papandreou, líder do PASOK grego, Alfredo Pérez Rubalcaba, do PSOE espanhol, a francesa Martine Aubry e o italiano Riccardo Nencini.

A carta aberta defende “investimento adicional” no sector industrial, para “aumentar as exportações” e assim “criar mais emprego”.

Argumenta ainda que “as ferramentas correctas” sejam disponibilizadas para garantir que sectores com grande potencial de crescimento recebam mais investimento público e privado. São identificadas como áreas de interesse as energias renováveis, gestão dos resíduos sólidos, os sectores da saúde e segurança social e ainda novas tecnologias.

Os socialistas europeus defendem também que se criem mecanismos de apoio ao emprego jovem, através de estágios pós formação ou no período em que estão desempregados.

Os socialistas europeus propõem ainda “reduzir progressivamente os subsídios em áreas ambientalmente nocivas e as importações de combustíveis fósseis”, por forma a poder canalizar verbas para o apoio à economia e à criação de emprego. Além da instituição da Taxa Tobin, defendem também a reforma e a harmonização dos sistemas fiscais dos Estados-membros.