O Que

Primeiro filme partilhado a doze mãos, “O Que Há de Novo no Amor?” chega finalmente às salas quase um ano depois da sua estreia no IndieLisboa, numa versão ligeiramente retrabalhada que eliminou algumas das fraquezas mais evidentes do filme sem lhe afectar a essência nem a honestidade. Cruzando seis histórias de amor unidas pela banda rock à qual as suas personagens pertencem, é uma espécie de melodrama em mosaico levado ao limite sobre o tema do amor aos 20 (e poucos) anos; podia ser uma colagem de seis curtas sequenciadas, mas percebe-se que houve um esforço de integração num conjunto, que há uma procura da personalidade e da identificação individual sem que isso prejudique a lógica colectiva do projecto. É um esforço mais simpático do que conseguido, porque os episódios são algo desiguais (com o romance da livreira de Mónica Santana Baptista e a abordagem enxuta de Rui Alexandre Santos ao melodrama trágico a ganhar de longe aos restantes), porque a sensação de variações sobre o tema se torna algo cansativa a meio caminho. Mas, mesmo desequilibrado, “O Que Há de Novo no Amor?” tem mais a dizer na sua atitude descomplexada e sincera do que muito do cinema português contemporâneo dito “mainstream”.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Primeiro filme partilhado a doze mãos, “O Que Há de Novo no Amor?” chega finalmente às salas quase um ano depois da sua estreia no IndieLisboa, numa versão ligeiramente retrabalhada que eliminou algumas das fraquezas mais evidentes do filme sem lhe afectar a essência nem a honestidade. Cruzando seis histórias de amor unidas pela banda rock à qual as suas personagens pertencem, é uma espécie de melodrama em mosaico levado ao limite sobre o tema do amor aos 20 (e poucos) anos; podia ser uma colagem de seis curtas sequenciadas, mas percebe-se que houve um esforço de integração num conjunto, que há uma procura da personalidade e da identificação individual sem que isso prejudique a lógica colectiva do projecto. É um esforço mais simpático do que conseguido, porque os episódios são algo desiguais (com o romance da livreira de Mónica Santana Baptista e a abordagem enxuta de Rui Alexandre Santos ao melodrama trágico a ganhar de longe aos restantes), porque a sensação de variações sobre o tema se torna algo cansativa a meio caminho. Mas, mesmo desequilibrado, “O Que Há de Novo no Amor?” tem mais a dizer na sua atitude descomplexada e sincera do que muito do cinema português contemporâneo dito “mainstream”.