LGBT: 0 Exército de Dumbledore invadiu o Metro de Lisboa

Numa acção de contra-ataque à recusa do Metro de ter publicidade da rede social gay Manhunt, grupo afixou, esta terça-feira, 150 cartazes nas carruagens

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Não, isto não é uma piada carnavalesca. Em resposta à recusa do Metro de Lisboa (ML) em ter múpis da rede social gay Manhunt, um grupo intitulado Exército de Dumbledore afixou, esta terça-feira, 150 cartazes nas carruagens do metro.

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Não, isto não é uma piada carnavalesca. Em resposta à recusa do Metro de Lisboa (ML) em ter múpis da rede social gay Manhunt, um grupo intitulado Exército de Dumbledore afixou, esta terça-feira, 150 cartazes nas carruagens do metro.

A acção, noticiada pelo dezanove, é apresentada como um acto de "Phobic-Hunt" ("caça à fobia"). O lema é "um Activismozinho por dia... não sabe o bem que lhe fazia".

Entretanto, de acordo com a página do Facebook do grupo, os cartazes já foram retirados de todas as carruagens.

Foram afixados vários modelos. Destacamos alguns. Um mostra uma imagem de dois homens a beijarem-se, seguido da frase, a negrito, "Há susceptibilidades que DEVEM ser feridas", uma clara resposta ao argumento dado pelo ML. Noutro, a mesma fotografia surge acima de um instantâneo do beijo, inventado pela Benetton, entre Angela Merkel e Nicolas Sarkozy. A mensagem: "Se a imagem de cima te choca mais do que a imagem de baixo, talvez devas pensar a tua noção de imoralidade." Num terceiro foi feito um visto em "Dignx de respeito". Todos terminavam com a mesma vontade expressa: "Se respeitas, respeita esta acção :)"

Esta terá sido a "primeira acção" de contra-ataque do Exército de Dumbledore, nome que remete para a saga Harry Potter. Convém não esquecer que a autora, J.K. Rowling, chegou a admitir que sempre vira o director de Hogwarts como homossexual. Já a semana passada realizou-se um "beijaço" como protesto contra a posição do ML.