ONU declara o fim da fome na Somália
“A combinação de um aumento maciço da assistência humanitária e de uma recolha excepcional contribuíram para melhorar a situação humanitária”, refere em comunicado a Unidade de Análise sobre a Situação de Segurança Alimentar na Somália da ONU (FSNAU) e a Rede de Alerta Americana sobre a Fome (FEWS NET).
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“A combinação de um aumento maciço da assistência humanitária e de uma recolha excepcional contribuíram para melhorar a situação humanitária”, refere em comunicado a Unidade de Análise sobre a Situação de Segurança Alimentar na Somália da ONU (FSNAU) e a Rede de Alerta Americana sobre a Fome (FEWS NET).
"Estes ganhos são frágeis e poderão ser revertidos sem apoio contínuo", alertou, porém, o coordenador humanitário da ONU para a Somália, Mark Bowden.
Perto de um terço da população (2,3 milhões de pessoas) continua a precisar de ajuda de emergência neste país dilacerado pela guerra civil. Três regiões permanecem em situação de fome: Shabelle (sul), Afgoye - o maior campo de refugiados do mundo para pessoas deslocadas - e campos situados na capital, Mogadíscio.
A Somália foi afectada pela terrível seca que tem atingido o chamado Corno de África. A crise alimentar foi agravada por combates contínuos e por uma guerra civil que se arrasta há 20 anos.
A ONU declarou oficialmente como estando em fome duas regiões do sudeste da Somália em Julho do ano passado e, em Setembro, estendeu essa calamidade a seis das oito regiões do país.