Capitais europeias da Juventude e da Cultura vão “compensar” dificuldades financeiras
Quem o diz é Miguel Macedo, ministro da Administração Interna, que acredita que Braga 2012 e Guimarães 2012 “vão compensar as dificuldades” financeiras sentidas na cultura
O ministro da Administração Interna afirmou, neste domingo, que as capitais europeias da Juventude e da Cultura, em Braga e Guimarães, “vão compensar as dificuldades” financeiras sentidas na cultura.
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O ministro da Administração Interna afirmou, neste domingo, que as capitais europeias da Juventude e da Cultura, em Braga e Guimarães, “vão compensar as dificuldades” financeiras sentidas na cultura.
Em declarações à margem da cerimónia de abertura da Capital Europeia da Juventude (CEJ) Braga 2012, Miguel Macedo considerou que este evento, associado à Guimarães 2012 – Capital Europeia da Cultura, “colocam o Minho e o distrito de Braga no foco das atenções”. Segundo o ministro, “o facto de haver estas duas iniciativas vai compensar as dificuldades do ponto de vista financeiro” no sector cultural.
Para Miguel Macedo, esta compensação será conseguida “com a confluência de esforços da administração central, mas também das autarquias locais e de outras associações” para “ser possível fazer um programa digno e mobilizador”.
Braga será factor de "alavancagem"
Já o secretário de Estado do Desporto e da Juventude, Alexandre Mestre, realçou que eventos como a CEJ “afirmam” a capacidade de “liderança no contexto internacional”. O governante considerou ainda que Braga 2012 será um factor de “alavancagem” para este ano.
Para o responsável pela Juventude, a importância destas iniciativas está no que “fica”, pois “vão mobilizar associações juvenis, estudantis e jovens para criarem um espírito empreendedor”.
Braga 2012 já arrancou oficialmente, com o responsável pela organização do evento, o presidente da Fundação Bracara Augusta, Hugo Pires, a destacar a “grande moldura humana” que marcou presença na cerimónia de abertura, “apesar da chuva e do frio”.
ste responsável destacou ainda a “nova atitude” que resultará da CEJ, mas “sobretudo mais ferramentas” para que os “jovens enfrentem o mercado de trabalho”. “Hoje começamos uma longa viagem”, considerou.