Microsoft volta em 2012 com o Windows 8 e o Windows Phone 7
Microsoft revelou mais detalhes sobre o Windows 8 e apresentou novos telemóveis com Windows Phone 7
Na apresentação que a Microsoft faz anualmente antes da abertura da CES, a maior feira de tecnologia de consumo do mundo, a empresa revelou mais detalhes sobre o Windows 8 e apresentou novos telemóveis com Windows Phone 7. Como habitual, o CEO da Microsoft, Steve Ballmer, protagonizou, esta madrugada (fim da tarde, na hora de Las Vegas), uma demonstração de tecnologias da Microsoft, entre as quais o Windows 8, que chega este ano ao mercado e que é o primeiro sistema da empresa concebido para equipar tanto computadores como "tablets".
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Na apresentação que a Microsoft faz anualmente antes da abertura da CES, a maior feira de tecnologia de consumo do mundo, a empresa revelou mais detalhes sobre o Windows 8 e apresentou novos telemóveis com Windows Phone 7. Como habitual, o CEO da Microsoft, Steve Ballmer, protagonizou, esta madrugada (fim da tarde, na hora de Las Vegas), uma demonstração de tecnologias da Microsoft, entre as quais o Windows 8, que chega este ano ao mercado e que é o primeiro sistema da empresa concebido para equipar tanto computadores como "tablets".
Sem novidades de maior face ao que já se conhecia, a Microsoft mostrou como a nova interface de utilização – chamada Metro e semelhante à do Windows Phone 7, o sistema para "smartphones" – pode ser controlada tanto com gestos, como com o rato e o teclado e revelou alguns detalhes de funcionamento que ainda não tinham sido tornado públicos.
Em exibição estavam alguns "tablets" e computadores (da nova categoria "ultrabooks", portáteis ultra-finos e leves de que o Macbook Air, da Apple, é um precursor) já equipados com o sistema e de marcas como a Samsung e a Dell. No Windows 8, as aplicações são dispostas num ecrã inicial de forma análoga ao que acontece num "smartphone" e num conceito muito diferente das versões do Windows que a Microsoft lançou até agora.
Quando abertas, estas aplicações ocupam o ecrã inteiro – o objectivo, segundo a Microsoft, é focar a atenção do utilizador. No Windows 8 usado na exibição estavam, entre outras, aplicações do New York Times, do eBay e o popular jogo Cut The Rope, que se popularizou como aplicação para "smartphones".
Antes, o evento – que contou com outros executivos em palco para além de Ballmer – tinha arrancado com o Windows Phone 7, que foi adoptado pela Nokia e que as duas empresas esperam que seja em 2012 uma terceira plataforma, alternativa ao iPhone e aos telemóveis Android – por ora, o Windows Phone 7 tem uma quota de mercado reduzida. Ballmer destacou a parceria com a Nokia, mas também frisou que a Microsoft está a trabalhar com outros fabricantes, falando da Samsung e mostrando um novo modelo fabricado pela HTC.
O CEO da Microsoft revelou também um novo telemóvel Nokia com Windows Phone 7, destinado ao mercado dos EUA. Chama-se Lumia 900, tem um ecrã de 4,3 polegadas, com uma resolução de 800 por 480 pixeis, 512 MB de RAM, uma câmara de oito megapixels e um processador de 1,4Ghz. O aspecto é idêntico ao dos modelos Lumia 800 (outro dos telemóveis com Windows da marca finlandesa) e N9 (este comercializado em Portugal, mas ainda com o sistema MeeGo).
A Nokia apresentara já, no final do ano passado, dois outros modelos equipados com Windows Phone 7, fruto da parceria estabelecida com a Microsoft em Fevereiro. O Lumia 800 começou por estar disponível em alguns mercados europeus (mas ainda não em Portugal) e o Lumia 710, de gama mais baixa, começou por ser comercializado sobretudo aos mercados asiáticos. Agora, ambos os modelos vão também ser comercializados nos EUA este ano. A apresentação da Microsoft marca um fim de um ciclo, já que esta decidiu deixar de abrir a CES.
Com o evento a perder importância (dado que muitas grandes empresas, com a Apple e a Amazon, optam por apresentar as novidades em eventos próprios), o presidente da associação que organiza a feira, Gary Shapiro, fez questão de mostrar que se tratou de uma separação amigável e afirmou que ficaria “chocado” se no futuro um executivo da Microsoft não voltasse à feira.