"Partilha&Ganha" é uma aplicação para o Facebook, criada em Dezembro, que permite aos utilizadores influentes nas redes sociais ganhar dinheiro através da partilha, nos seus próprios murais, de ligações com fins comerciais. Estas ligações consistem na promoção diária de ofertas e vales de descontos em restaurantes, hotéis, concertos, viagens e outros serviços ou produtos, adiantou ao P3 António Castro, director de Marketing da DzCount, a empresa responsável pela aplicação.

"Partilha&Ganha" é uma aplicação para o Facebook, criada em Dezembro, que permite aos utilizadores influentes nas redes sociais ganhar dinheiro através da partilha, nos seus próprios murais, de ligações com fins comerciais. Estas ligações consistem na promoção diária de ofertas e vales de descontos em restaurantes, hotéis, concertos, viagens e outros serviços ou produtos, adiantou ao P3 António Castro, director de Marketing da DzCount, a empresa responsável pela aplicação.

Este tipo de "aplicativo viral para o Facebook" baseia-se num mecanismo digital através do qual a partilha de ligações com fins comerciais se tornam lucrativas. Assim, num mínimo estipulado pela DZCount de 75 euros - valor que a empresa prevê baixar brevemente -, é possível realizar o montante acumulado através de uma conta Paypal. Desta forma, o dinheiro passa de virtual a real. Por outro lado, o utilizador pode empregar o dinheiro ganho nas ofertas disponibilizadas pela DZCount.

As "sugestões" partilhadas são previamente escolhidas, por categoria, por cada utiilizador sendo que, as mais populares, inserem-se nas categorias "Mesa e Sabores", "Produtos e Serviços" e "Cultura e Espectáculos". António Castro e a restante equipa da DZCount, empresa sediada em Matosinhos, querem aproveitar a importância do Facebook e fazer desta aplicação um sucesso.

Só influentes entram no "Partilha&Ganha"

Ser aceite na comunidade do "Partilha&Ganha" não está, contudo, ao alcance de todos. Um "utilizador óptimo", assim o define António, deverá preencher vários requisitos como, por exemplo, ter muitos amigos e ser popular na rede: "Uma pessoa com 250 amigos não será aceite, isto porque a quantidade de cliques que, à partida, nos trará é muito residual", afirma o director de Marketing.

Este projecto foca-se essencialmente nos designados Relações Públicas Digitais, ou seja, utilizadores "com experiência comprovada" no Facebook, explica o entrevistado ao P3. Poderá ser o caso de uma páginas de fãs ou uma página dedicada a um determinado tema - António dá o exemplo da página "O Meu Quarto Desarruma-se Sozinho", com mais de 258 mil fãs no Facebook, como uma das "embaixadoras da marca".

A remuneração dependerá do número de cliques que "x" partilha originou ou, então, da venda directa de um produto resultante dessa mesma partilha. Assim sendo, "os valores variam entre cinco 0,05 euros por clique e cinco por cento da compra directa para um 'RP' e 0,015 euros por clique e dois por cento da compra directa a partir do 'post' para um utilizador comum". Um relações públicas digital, "fruto da sua audiência", será melhor remunerado que um utilizador comum.