Doutorandos aumentaram 134% nos últimos cinco anos

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Foto: Miguel Manso

Cerca de 60% dos diplomas no ensino superior foram atribuídos a mulheres, sendo que a Saúde foi a área de estudo que registou a maior percentagem de diplomas (18,5%). Outra nota positiva: em 2010, o abandono escolar precoce baixou 2,5 pontos percentuais relativamente ao ano anterior. Ainda assim continua alto, tendo-se fixado nos 28,7%.

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Cerca de 60% dos diplomas no ensino superior foram atribuídos a mulheres, sendo que a Saúde foi a área de estudo que registou a maior percentagem de diplomas (18,5%). Outra nota positiva: em 2010, o abandono escolar precoce baixou 2,5 pontos percentuais relativamente ao ano anterior. Ainda assim continua alto, tendo-se fixado nos 28,7%.

Esta melhoria das qualificações académicas não foi, porém, acompanhada de uma melhoria da situação laboral dos portugueses. Os trabalhadores com contratos com termo aumentaram 6,34%, enquanto os contratos sem termo diminuíram 1,5%, o que dá conta da crescente precariedade laboral. Se recuarmos a 2004, temos que em seis anos o número de trabalhadores por conta de outrem com contratos sem termo diminuiu 2,3%.

No campo da Saúde a evolução tem sido positiva. Em 2010, havia 839 médicos por 100 mil habitantes, mais 12 do que no ano anterior. Se recuarmos a 2004, o aumento do número de médicos por 100 mil habitantes fixa-se nos 16,6%. Também nos últimos seis anos, o número de casos de tuberculoso respiratória decresceu 41,4% e o número de casos notificados de sida reduziu-se em 58,7%.