CGTP adverte para efeitos negativos no turismo com mais austeridade
“Este é um dos sectores onde os cortes nos direitos dos trabalhadores, a redução da retribuição do trabalho, quer no privado quer no público, e a eliminação de feriados e outras condições que os trabalhadores têm hoje mais será penalizado”, disse à Lusa Carvalho da Silva.
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“Este é um dos sectores onde os cortes nos direitos dos trabalhadores, a redução da retribuição do trabalho, quer no privado quer no público, e a eliminação de feriados e outras condições que os trabalhadores têm hoje mais será penalizado”, disse à Lusa Carvalho da Silva.
No final de uma reunião com a Confederação do Turismo de Portugal (CTP), o líder da Intersindical advertiu que “se estas cortes forem por diante têm efeitos muito mais negativos na restauração, na hotelaria e no turismo, do que no aumento dos impostos”.
Esta foi uma das preocupações que a CGTP hoje transmitiu aos representantes do sector, num encontro em Lisboa.
“O sector, ou pensa nisto e se alia ao combate por um outro caminho que não seja o dos programas de austeridade, ou entrará numa situação muito difícil”, disse.
Carvalho da Silva transmitiu ainda que, caso optem por esta via, os patrões estão “a cometer um erro estratégico e a comprar conflitos para o futuro” e “se há sector que irá sofrer, é o do turismo”.