CP encerra linhas do Leste e Beja-Funcheira a 1 de Janeiro

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Foto: Fábio Teixeira (arquivo)

A supressão destas ligações ferroviárias estava já prevista no Plano Estratégico de Transportes e a empresa justifica o seu encerramento com o “reduzido número de passageiros existentes” em ambos os serviços, “apresentando-se a solução rodoviária como a mais adequada para assegurar a mobilidade regional, quer no que reporta à sustentabilidade económica, quer do ponto de vista ambiental”, lê-se nos comunicados divulgados hoje pela empresa. Não foram anunciados serviços alternativos.
Segundo a empresa, a Linha de Leste (que vai de Abrantes a Elvas e daí segue para Espanha) tem custos operacionais que rondam 1,78 milhões de euros por ano e uma reduzida procura (média de 17 passageiros por comboio), com proveitos de apenas 147 mil euros por ano.

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A supressão destas ligações ferroviárias estava já prevista no Plano Estratégico de Transportes e a empresa justifica o seu encerramento com o “reduzido número de passageiros existentes” em ambos os serviços, “apresentando-se a solução rodoviária como a mais adequada para assegurar a mobilidade regional, quer no que reporta à sustentabilidade económica, quer do ponto de vista ambiental”, lê-se nos comunicados divulgados hoje pela empresa. Não foram anunciados serviços alternativos.
Segundo a empresa, a Linha de Leste (que vai de Abrantes a Elvas e daí segue para Espanha) tem custos operacionais que rondam 1,78 milhões de euros por ano e uma reduzida procura (média de 17 passageiros por comboio), com proveitos de apenas 147 mil euros por ano.

“No caso da ligação Beja-Funcheira, com custos operacionais na ordem dos 605 mil euros por ano, a reduzida procura – em média de quatro passageiros por comboio – resulta em proveitos de apenas 16 mil euros por ano”, lê-se no texto.

Em relação à supressão de serviços rodoviários alternativos ao ramal ferroviário da Figueira da Foz e às linhas do Tâmega e do Corgo (cuja circulação ferroviária estava parada nos últimos anos), a empresa explica que resultam da “decisão de suspensão do processo de reactivação” em ambos os casos.

Na sequência destas decisões, a haver ligação rodoviária, passa a ser assegurada pelos operadores rodoviários locais, lê-se em duas notas informativas da empresa.