Exposição de Doris Salcedo no CAM distinguida pela revista Artforum

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Exposição está até ao dia 22 de Janeiro no CAM Rita Chantre

Produzida em conjunto com o Museu de Arte Moderna de Malmo, em colaboração com o MUAC – Museo Universitario Arte Contemporâneo (México), o MAXXI – Museo nazionale delle arti del XXI secolo (Roma), e a Pinacoteca do Estado de São Paulo, a exposição, que foi considerada pelo Ípsilon desta semana como a melhor do ano, destaca-se na revista de arte, tendo sido seleccionada por Cuauhtémoc Medina, um dos críticos convidados pela Artforum para escolher as melhores 10 exposições do ano.

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Produzida em conjunto com o Museu de Arte Moderna de Malmo, em colaboração com o MUAC – Museo Universitario Arte Contemporâneo (México), o MAXXI – Museo nazionale delle arti del XXI secolo (Roma), e a Pinacoteca do Estado de São Paulo, a exposição, que foi considerada pelo Ípsilon desta semana como a melhor do ano, destaca-se na revista de arte, tendo sido seleccionada por Cuauhtémoc Medina, um dos críticos convidados pela Artforum para escolher as melhores 10 exposições do ano.

“Plegaria Muda” surge ao lado de exposições como Spectres de Sven Augustijnen (Wiels-Contemporary Art Center, Bruxelas), Atlas – Como levar o Mundo às Costas, comissariada por Georges Didi-Huberman (Centro de Arte Rainha Sofia, Madrid) ou “…And Europe will be Stunned” de Yael Bartana (Bienal de Veneza, Pavilhão da Polónia).

Com curadoria de Isabel Carlos, “Plegaria Muda” foi estreada na cidade do México, ocupando desde 12 de Novembro a nave central do CAM. Evoca as vítimas anónimas de violência, através de uma instalação composta por 162 esculturas formadas por mesas justapostas separadas por uma camada de terra. Sugere um cemitério onde a emergência da vida acontece através da relva que vai nascendo da terra através dos orifícios abertos nas mesas/caixões.

Esta é a primeira apresentação em Portugal da celebradas artista contemporânea que na última década tem vindo a criar instalações de grande escala ou intervenções arquitectónicas, para museus e galerias ou para o espaço urbano. A mais emblemática destas obras foi Shibboleth, uma fenda de 167 metros criada sobre o chão do Turbine Hall na Tate Modern em Londres (2007).