Meia de hora de trabalho é “medida extraordinária para tempos extraordinários”

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Álvaro Santos Pereira, ministro da Economia e do Emprego Enric vive-rubio

Numa audição no Parlamento, no âmbito do debate na especialidade do Orçamento do Estado (OE) de 2012, Álvaro Santos Pereira criticou o PCP pela “retórica classista”, recordando o resultado que as doutrinas comunistas tiveram na União Soviética e em Cuba, e avisou que “retóricas exacerbadas, demagogias políticas e ameaças de ruas não levam a lado nenhum”.

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Numa audição no Parlamento, no âmbito do debate na especialidade do Orçamento do Estado (OE) de 2012, Álvaro Santos Pereira criticou o PCP pela “retórica classista”, recordando o resultado que as doutrinas comunistas tiveram na União Soviética e em Cuba, e avisou que “retóricas exacerbadas, demagogias políticas e ameaças de ruas não levam a lado nenhum”.

O deputado do PCP, Jorge Machado, afirmou hoje no Parlamento que o alargamento do horário de trabalho em meia hora por dia é uma “alteração verdadeiramente inaceitável”, salientando que tal implica, juntamente com a inflação, uma quebra de 10% no poder de compra dos trabalhadores, equivalente a 7 mil milhões de euros. Jorge Machado acusou o Governo de ter cedido “em toda a linha às exigências do patronato” e que, com este orçamento, não haverá nem economia nem emprego.

Álvaro Santos Pereira reagiu às declarações dizendo que “não há empregos sem empresas” e que, para elas vencerem, é preciso trabalhar em equipa, tendo bons empresários e trabalhadores qualificados. “Sabemos bem o que aconteceu na União Soviética e em Cuba, não é com essa retórica classista que o senhor deputado vai convencer quem quer que seja”, atirou o ministro da Economia à bancada do PCP.

“Estamos numa situação de emergência nacional, se nos pusermos com retóricas exacerbadas, demagogias politicas ou ameaças das ruas, não vamos a lado nenhum”, afirmou Álvaro Santos Pereira.